Carta de Alforria de Temer e começo de um tempo "Temerbroso" para o Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) foi oficialmente informado, hoje, pela Câmara dos Deputados sobre a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva.
Na quarta, ao analisarem a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer, os deputados rejeitaram o prosseguimento do processo para o STF por 263 votos a 227.
O principal argumento dos aliados do presidente para rejeitar a denúncia foi "pela estabilidade política e econômica".
Com a decisão da Câmara, a denúncia contra Temer ficará parada no Supremo Tribunal Federal.
O entendimento da Corte é que o caso só poderá ser retomado quando o presidente deixar o mandato, em 31 de dezembro de 2018, momento em já não será mais necessária autorização de um órgão externo para que o Judiciário acolha a denúncia e abra o processo.
Nesse período de paralisação, o relator do caso no Supremo, ministro Edson Fachin, deverá determinar também a suspensão do prazo para a prescrição.
Nesse ato, fica interrompido, portanto, o tempo no qual a demora para o julgamento elimina a possibilidade de punição.
Na quarta, antes da votação na Câmara, Fachin disse que, assim que os deputados tomassem uma decisão sobre o futuro de Temer, ele iria "ordenar o processo em seguida".
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